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Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

sábado, 2 de maio de 2009

Marquete virtual


Amigos e colaboradores estou precisando criar uma marquete virtual sobre celulas ou a teoria da endossimbiose, não sei como faço uma marquete alguem poderia me ajudar?
Fico no aguardo de uma toque valeu?

Beijão

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ARTE DE EDUCAR E APRENDER

Cada vez me convenço que o caminho para o sucesso, a saída do caos que se encontra esta sociedade falida de valores está na educação.
A arte de educar esta sendo valorizada, mesmo que alguns digam que não, vejo e sinto que sim. Não querendo fazer apologia à utopia, não é um sonho, visualizo como uma realidade, uma esperança, este sentimento me renova, me motiva a querer ser uma educadora aprendiz. Sinto que aprendo quando ensino, e isto é fantástico. Pergunto-me como tenho muito a aprender, com as pessoas que ensino. Assim quando me coloco na posição de aprendiz é que consigo ensinar, me vejo educadora de verdade, com minhas limitações e capacidades aprendendo aprender com os outros.
Obrigada meu mestre Paulo Freire seu amor não foi em vão.

Gripe Suina

Fonte de informação: Ana Paula Castro - Farmaceutica

AUTORES:

Euclides F. de A. Cavalcanti
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Marcelo Litvoc
Médico da Disciplina de Infectologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Informativo semanal sobre gripe suína

A partir desta semana o MedicinaNet disponibilizará um informativo semanal (mais frequente se necessário) sobre a gripe suína, também conhecida como Influenza Suína. Pela extrema importância da gripe suína e pelas proporções que pode atingir em nosso país e no mundo todos estes informativos serão abertos para que médicos, estudantes de medicina e outros profissionais de saúde possam acessar o conteúdo. Todas as semanas os usuários terão a sua disposição um novo conteúdo sobre gripe suína, que poderá ser uma aula em vídeo, um artigo comentado, recomendações dos principais órgãos de saúde (p.ex., ANVISA, Ministério da Saúde, OMS), revisões sobre o tema ou simplesmente uma atualização sobre o status da endemia, como localidades de maior risco e estatísticas atualizadas da infecção. O coordenador do informativo semanal sobre gripe suína é o Dr. Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital das Clínicas da FMUSP, que contará com a colaboração de outros profissionais do mesmo serviço.



Revisão sobre gripe suína


Introdução
A gripe suína é uma infecção respiratória causada por uma cepa do vírus influenza do tipo A que causa regularmente surtos de influenza em porcos. A doença acomete quase que exclusivamente os porcos, no entanto, uma nova cepa do vírus - derivada, em parte do vírus influenza humano, e, em parte, do vírus influenza suíno - tem demonstrado ser transmissível para os seres humanos e, pior, de seres humanos para seres humanos. Outra preocupação é que têm surgido formas graves da doença, com 20 casos de mortes por gripe suína confirmadas no México (suspeita-se que sejam mais de 100 casos) e 1 caso de morte nos Estados Unidos, e já foram descritos casos da doença também no Canadá, em países da Europa, Nova Zelândia e Israel (Link para mapa do New York Times com atualizações diárias de casos suspeitos e casos confirmados). Desta forma, devido à alta mortalidade desta cepa de vírus e da capacidade de ser transmitida entre seres humanos, existe a preocupação de que a gripe suína se transforme em uma pandemia global.



Mutações do vírus influenza
Assim como todos os outros vírus influenza, os vírus influenza da gripe suína sofrem mutações constantemente. Além de serem infectados pelos vírus influenza suínos, sendo o subtipo mais comum o subtipo H1N1, os porcos podem ser infectados por influenza aviários e influenza humanos. Quando estes diferentes tipos de vírus influenza infectam os porcos, o DNA dos vírus pode sofrer recombinação (troca de genes) e um novo vírus com características do influenza humano, aviário e suíno, pode surgir.



Transmissão da gripe suína
Os vírus habitualmente causadores da gripe suína não costumam ser transmitidos para seres humanos, embora ocorram casos isolados de transmissão para pessoas com maior exposição direta aos porcos. Habitualmente, estas infecções não são transmitidas entre os seres humanos. Esta nova cepa do vírus, no entanto, demonstrou ser contagiosa entre seres humanos. Na cidade de Nova York, por exemplo, há suspeita de 45 casos (28 confirmados) de gripe suína relacionados a apenas uma escola da cidade. Devemos destacar, no entanto, que o vírus da gripe suína não é transmitido pela ingestão de carne de porco, desde que apropriadamente cozida.



Sintomas da gripe suína
Os sintomas da gripe suína são similares aos de uma gripe comum e incluem coriza, febre, mal-estar, tosse, dor de garganta, falta de apetite e queda do estado geral. Podem estar presentes também diarréia, náuseas e vômitos. No entanto, a gripe suína é mais grave do que uma gripe comum, e o sistema respiratório é acometido com maior gravidade, podendo provocar pneumonia e levar à morte. Estima-se que o índice de mortalidade da gripe suína é atualmente ao redor de 6%.



Nível de alerta 4
A epidemia de gripe suína tem se alastrado rapidamente nas últimas semanas, e a Organização Mundial de Saúde elevou o nível de alerta de pandemia global de nível 3 para nível 4, o que significa que este novo vírus influenza é transmitido de humanos para humanos e é capaz de causar um surto que atinja a comunidade. A elevação no nível de alerta indica que a probabilidade de surgimento de uma pandemia global de gripe suína se elevou, como podemos observar na figura abaixo, retirada do site da OMS [link para o texto original] e na tabela explicativa abaixo (Tabela 1).






Clique na imagem para ampliar







Tabela 1: Risco de pandemia de influenza

Nível de alerta 1
Na natureza, os vírus influenza circulam continuamente entre os animais, especialmente os pássaros. Mesmo que estes vírus, em teoria, possam se desenvolver em vírus pandêmicos, nesta fase nenhum vírus que circula entre os animais foi identificado como causador de infecção em humanos.

Nível de alerta 2
Um vírus influenza que circula em animais domésticos ou selvagens foi identificado como causador da infecção em humanos e, portanto, é considerado como uma ameaça potencial de pandemia.

Nível de alerta 3
Um vírus influenza animal ou derivado de uma recombinação genética de vírus humano-animal causou casos esporádicos ou pequenos grupos de casos em humanos, mas não resultou em infecção de humanos para humanos suficiente para sustentar um surto comunitário. A limitação da transmissão de humanos para humanos pode ocorrer em algumas circunstâncias, por exemplo, quando há contato próximo de uma pessoa infectante com um cuidador. No entanto, transmissões nestas circunstâncias restritas não indicam que o vírus adquiriu capacidade de transmissão entre humanos, necessária para causar uma pandemia.

Nível de alerta 4
Foi identificada a capacidade de transmissão entre humanos de um vírus influenza animal ou derivado de uma recombinação genética de vírus humano-animal capaz de causar um surto comunitário. A capacidade de causar surtos comunitários sustentados em uma comunidade é marcador de um aumento significativo no risco de pandemia. Qualquer país que suspeitar ou verificar um evento como este deve informar a OMS, de forma que a situação seja abordada em conjunto e sejam tomadas as decisões, no país afetado, para implementação rápida de medidas para conter uma pandemia. A fase 4 representa um aumento significativo no risco de pandemia, mas não necessariamente que uma pandemia é inevitável.

Nível de alerta 5
É caracterizado pela transmissão entre humanos em pelo menos 2 países e em uma região do globo. Mesmo que a maioria dos países não tenha sido afetada nesta fase, um nível de alerta 5 é um forte sinal de que uma pandemia é eminente e que o tempo para organizar um plano de contingência é curto.

Nível de alerta 6
É a fase de pandemia, caracterizada por surtos comunitários em pelo menos outro país em outra região do globo, além dos critérios do nível de alerta 5. A designação desta fase indica que uma pandemia global está a caminho.



Nível de Alerta 5
Em tempo, alguns noticiários acabaram de destacar nesta tarde de 4ª feira, dia 29/04/2009 que a OMS elevou o risco de pandemia de gripe suína para nível de alerta 5. O aumento para nível de alerta 5 foi realizado após identificação de uma pessoa infectada na Espanha que não esteve no México, mas que teve contato com alguém que visitou o país.



Como identificar um caso de gripe suína
Os critérios de caso suspeito de gripe suína, estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde são:



Febre repentina acima de 38 graus e tosse, acompanhadas ou não de um ou mais dos seguintes sintomas: dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações; e ter como procedência as áreas afetadas, nos últimos 10 dias.



Tratamento da gripe suína

Existem 4 antivirais disponíveis para o tratamento do vírus influenza comum, que são amantadina, rimantadina, oseltamivir e zanamivir. No entanto, a cepa de vírus da gripe suína é resistente a amantadina e rimantadina. O oseltamivir (tamiflu®) é a medicação mais disponível no nosso meio. No entanto, apesar de nenhum caso de gripe suína ter sido confirmado no Brasil os estoques da medicação se esgotaram na maioria das farmácias, devido à preocupação da população. Os estoques disponíveis estão sendo controlados pelo governo, que disponibilizará a medicação nas áreas afetadas, caso a doença chegue ao país.

Os casos suspeitos de gripe suína devem ser encaminhados para a rede de hospitais de referência, os suspeitos devem usar máscara cirúrgica e os profissionais com N95. Os leitos devem ter pressão negativa.


Abaixo, um link para a lista dos hospitais de referência para tratamento da gripe suína.



http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hospitais_de_referencia_influenza_2009.pdf



Prevenção da gripe suína

Os vírus influenza H1N1 humanos são diferentes antigenicamente dos vírus H1N1 suínos e, portanto, a vacina para o vírus influenza humano não confere proteção contra a gripe suína. Entretanto, do ponto de vista populacional pode reduzir a probabilidade de mutações do vírus. Por hora, como nenhum caso de gripe suína foi confirmado no Brasil não são necessárias medidas preventivas específicas pela população. No caso de viajantes, é prudente o uso de máscaras em aeroportos de locais acometidos e evitar conglomerados nestes locais. É prudente também evitar viagens desnecessárias ao México, que é a localidade onde a doença está mais disseminada.

A ANVISA está realizando as medidas de controle sanitário cabíveis nos voos vindos do exterior, para evitar que a doença chegue ao país



Bibliografia


http://www.cdc.gov/swineflu/key_facts.htm (revisão do CDC dos Estados Unidos sobre gripe suína)

http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/phase/en/index.html (website da OMS com atualizações sobre o nível de alerta da gripe suína)

http://www.nytimes.com/interactive/2009/04/27/us/20090427-flu-update-graphic.html (mapa do globo do New York Times com casos suspeitos e confirmados de gripe suína)

www.anvisa.gov.br (recomendações e alertas da ANVISA sobre gripe suína)

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534 (recomendações e alertas do Ministério da Saúde sobre gripe suína)

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hospitais_de_referencia_influenza_2009.pdf (hospitais de referência para tratamento da gripe suína)