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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Simplesmente ser Ético e Simples

Dá pra simplificar?
Para o colunista de AMANHÃ Eloi Zanetti, o velho Brasil do 'canudo' se repete em um ambiente empresarial que deveria ser de inovação e modernidade
Por: Eloi Zanetti*
Nunca o ambiente empresarial brasileiro contou com tanta gente "bem preparada" à disposição do gerenciamento dos negócios como nos dias atuais. Mestres em administração brotam a todo momento e por todos os cantos. Por outro lado, também, nunca se viu tanto desperdício de tempo, capital humano e financeiro por causa de projetos mal elaborados, planos de negócios "infalíveis" e má gestão administrativa. Onde sobram arrogância e vaidade faltam simplicidade e humildade. Nas empresas de hoje, todo mundo é doutor em alguma coisa, menos na arte da simplicidade.
De uns tempos para cá, aqueles que sabem resolver as coisas, receosos de serem tachados de simplórios, estão deixando de expor suas ideias e opiniões porque pode pegar mal e parecer ingênuo falar o óbvio ululante. Afinal, as cabeças coroadas foram recrutadas por meio de processos complicados de busca, em testes dispendiosos de seleção. Seguem os gurus da moda e discutem sobre processos administrativos inovadores com nomes "que a gente nunca ouviu falar". São profissionais íntimos do linguajar técnico/acadêmico e frequentam com desenvoltura as universidades e cidades estrangeiras, mas muito pouco o nosso quintal - o enorme mercado brasileiro, seu povo e seus costumes.Em meio a tanta empáfia, o funcionário comum, aquele que detém a experiência e sabe resolver as coisas de forma simples e direta, sente-se intimidado e pensa: "Vou ficar quieto e na minha, porque eles é que sabem das coisas. Não adianta dar opinião porque a conversa ainda não chegou ao meu setor." É o velho Brasil do "canudo" e do "doutor" repetindo-se em um ambiente que deveria ser de inovação e modernidade.
A conversa é parecida em toda parte. Promessa de metas a qualquer custo, cortes implacáveis nas despesas, agregação de valores, quebra de paradigmas, mudanças, reengenharias, incorporações, satisfação aos stakeholders, sustentabilidade e governança corporativa. Jovens empertigados, com suas mochilas da moda, chegam carregando laptops com gráficos complicados e apresentações em PowerPoint ou Excel cheias de efeitos e virtuosismos, mas vazias de conteúdo e praticidade. Como dizia o velho humorista: "Tá todo mundo enrolando".
Foram fabricadas tantas cabeças coroadas nos últimos tempos que encontrar alguém que pense de forma simples e enxergue o óbvio é como procurar uma mosca branca. Vi um vendedor de ração animal dizer a um arrogante gerente de produto: "Ora, a nossa ração de cachorro não vende porque a cachorrada não gosta dela". Quer expressão mais simples?
Está na hora de reler um clássico da administração: "O Óbvio Adams", um livrinho escrito em 1916 sobre um cidadão que só enxergava o óbvio e, dessa forma, resolvia os problemas mais complicados. Personagem replicada na figura do senhor Chance, vivido por Peter Sellers no filme Muito além do Jardim, que falava as coisas complexas de forma simples e direta e, por isso, era ouvido.
Num país que, em função da formação cartorial, tem na cultura o gosto pela complicação, ser visto como simples é ser visto como esquisito. Complicamos nossa legislação e sistema político até a ingovernabilidade. Criamos tantos emaranhados em nossas leis trabalhistas e ambientais que inviabilizamos empregos e o bom andamento dos processos. E, por causa do nosso gosto em complicar as coisas, somos campeões em perda de tempo, dinheiro e oportunidades. Os nossos concorrentes no mercado internacional adoram a nossa maneira de fazer negócios. Faz parte da cultura brasileira criar dificuldades para vender facilidades.
A simplicidade é como a verdade, ela nos liberta. Como buscar o simples dá bastante trabalho, muitos criam dificuldades, justamente para esconder suas incompetências. Desconfie sempre daqueles que não sabem explicar um projeto em apenas duas folhas de papel. Está na hora de refletir sobre nossa maneira de trabalhar e valorizar aqueles que trazem o recado da simplicidade e das ideias cristalinas. É preciso saber separar as coisas: simples não quer dizer simplório e simplicidade carrega em si o máximo de sofisticação e elegância

Resumindo um artigo escrito acima pela Revista Amanhã, editando por Eloi Zanetti (2009) que falava da Simplicidade resolvir escrever esta resenha. Achei interessante porquer eu também acredito que a simplicidade mudaria a situação do Brasil e resolveria muitos dos problemas que nosso país atravessa sem saber resolver. Desde os da economia com a demanda do consumo de carne que compromete a sustentabilidade do planeta,como do mais complexo que é o produção de material radioativo, ou do craque que ceifam as vidas inocentes, aos escandalos do planalto com Deputados clamando inocência quando videos mostram receberem dinheiros como proprinas. São assunto que podem e devem ser resolvidos com simplicidades, pois se não vão continuar ali sem soluções. È tão simples é somente as autoridades do nosso país “Tomarem vergonha na cara”. Simples né? Tudo ficaria resolvido. O diploma não quer disser nada, você precisaria somente ser Ético, simples e criativo.
Parabéns a todos que com o eu, foi em busca do conhecimento quebramos a barreira do tradicionalismo, lançando mão de um novo paradigma de educação e formação continuada, a EaD me proporcionou abrir a mente para os conhecimentos. E com muita satisfação que seguindo pelo Twitter o Portal da Educação, vir esta matéria. Segue para todos saberem que a validade, e o valor da Educação a Distância estão sendo reconhecido.

Deny Cerqueira



PORTAL EDUCAÇÃO 26/11/2009 - 14h35min
Discriminação contra cidadãos com formação no ensino a distância será punida


Foi aprovado ontem o Projeto de Lei nº 122/09, do deputado Professor Sérgio Grando (PPS), que tem como propósito punir qualquer empresa, órgão ou entidade que discrimine cidadãos que disponham de formação superior ou vida acadêmica nas modalidades de Ensino a Distância. Mais de 20 mil cidadãos residentes no Estado estudam atualmente nestas modalidades de ensino superior.
Juntamente com a matéria, os parlamentares aprovaram duas emendas modificativas de autoria do deputado Pedro Uczai (PT). Elas estabelecem que compete ao poder público estadual o recebimento e análise das reclamações quanto à discriminação de pessoas com formação superior ou vida acadêmica nas modalidades de ensino a distância, que deverão ser encaminhadas aos órgãos competentes para que tomem as medidas cabíveis. (Rubens Vargas/Divulgação Alesc)